




PARQUE ESTAÇÃO NOVA
Este trabalho consiste num produto acadêmico de estudos realizados no pátio da estação nova e seu entorno num raio de 400 metros. Nas imediações encontram-se os bairros do Centenário, Santa Rosa, Liberdade, São José e o Quarenta- bairro no qual o pátio se insere.
A área tem como marco importante a própria estação, que contudo também atua como um limite entre os setores dessas áreas. O pátio constitui um grande espaço livre e possui um acervo patrimonial que inclui 5 edificações, um painel em arte decó, duas praças e uma mureta que vence a topografia com uma escadaria de mesma materialidade. Inaugurada em 14 de fevereiro de 1961 pela rede ferroviária do nordeste (RFN), a estação funcionou até meados de 1970 tendo ultimo trem circulante o asa branca com percurso Fortaleza-Recife. Desde então, a desativação da estação direcionou os prédios a outros usos e atualmente encontram-se abandonados.
O objeto de estudo é a requalificação do espaço livre, visando melhorias para o contexto do entorno e para seus moradores. Visa-se melhorar o espaço buscando o resgate da identidade coletiva, educação patrimonial e consequente valorização do patrimônio sócio cultural.
Para tanto, estudos de mobilidade, acessibilidade, uso e ocupação do solo, legibilidade foram feitos para nortear as diretrizes da proposta.
Orientador: Dr. Mauro Barros
Grupo: Ana Hemília, Beatriz Souza, Daiane Araújo, Diego Diniz e Sam Lima
Partindo das diretrizes já apresentadas e pensando na melhor qualidade de vida e de aproveitamento do espaço, sem denegrir o patrimônio histórico, o parque “Asa Branca” propõe a melhoria na qualidade de vida, um diálogo mais congruente entre a comunidade e o seu entorno e uma educação patrimonial a partir da vivência e da ocupação do espaço que deve seguir também conceitos de acessibilidade.
Apresentando mobiliários bem estruturados e serviços que abrangem a população de diferentes idades, o parque apresenta também uma associação de moradores, restaurante popular, biblioteca, galeria comercial e prédio administrativo da ferrovia, o que colabora com a economia local e torna a área mais atrativa e vívida.
Além disso, pensando na revitalização da linha do trem, foi visto que algumas casas estavam em áreas que correspondiam ao recuo mínimo de afastamento da linha férrea. Dois parâmetros foram analisados para as diretrizes estabelecidas: recuo mínimo e viabilidade da relocação. Foi proposta então, a relocação das casas com uma grande porcentagem de área irregular e que não tinham a ocupação estruturada e consolidada. Esses moradores foram relocados para um ambiente também em torno da estação para que seu sentimento de pertencimento não fosse alterado.
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